Pircing, alargadores e microdermal

Piercing



Piercing na orelha, lábio e mamilo





















Piercing (ou Pírcingue, ortografia aceitável em português de Portugal, mas raramente utilizada) é uma forma de modificar o corpo humano, normalmente furando-o a fim de introduzir peças de metal esterilizado.
O povo da Nova-Guiné centram a sua decoração no nariz, as decorações corporais, servem para conferir ao indivíduo as virtudes do animal de que provém esses adornos. Os Kayapos, perfuram as orelhas dos recém-nascidos e o lábio inferior dos mais pequenos. O chefe Kayapo tem o direito de ostentar um adorno labial de quartzo nas cerimónias particulares, diferenciando-se dos seus congéneres.






História



















Piercing tradicional
Para os esquimós do Alasca, o piercing do lábio e na língua significavam o momento da transição para o mundo adulto e significava que a criança tinha se tornado caçador.
Na Índia é muito comum, sobretudo as mulheres, furarem o nariz, o septo nasal e as orelhas.
O piercing da ala do nariz é proveniente da Índia, onde se reservava às castas mais altas, já o septo nasal perfurado é originário da Nova-Guiné.
Na época dos faraós, o piercing no umbigo era exclusivo da família real. Os antigos Maias praticavam a arte da perfuração, furando os lábios, o nariz e as orelhas.
Atualmente a mulher com mais piercings espalhados pelo corpo é uma brasileira. Os piercings na actualidade fazem sucesso entre os jovens e até os mais velhos.






A jóia
Existem diversos materiais para as jóias. Apesar de normalmente se dizer que o mais indicado é o aço cirúrgico, tal não é verdade. O ideal será usar material como o Titânio ou mesmo o Teflon por serem menos reativos e assim produzirem uma menor resposta imunológica, que desencadearia uma alergia ou inflamação. Não é recomendável o uso de Ouro, pois dependendo do sistema imunológico da pessoa, pode ocasionar alguma reação alérgica.


Tempo de cicatrização do piercing

Perfuração para a colocação do Piercing














Tempo de cicatrização:





Alargadores
Alargar no contexto de body-piercing é a expansão deliberada de uma qualquer cicatrizada fístula(furo na pele). Os lóbulos das orelhas são o local mais comum, assim como septos nasais, língua, cartilagens e lábio. Qualquer furo pode ser alargado até um certo ponto, sendo a cartilagem o local mais difícil e doloroso para o fazer. Alargar implica por vezes, quando há falta de experiência, cuidado e calma, o aparecimento de queloides e cicatrizes hipertróficas. Os profissionais recomendam que se alargue apenas 2mm de cada vez após ter colocado o de tamanho mínimo (6mm), e ainda com no mínimo um mês de tempo desde a ultima vez.








Uma tendência a surgir forte nesse verão é o Microdermal – ou Dermal Anchor. Mas o que é exatamente o microdermal?

Microdermal é a arte da implementação de uma jóia na pele. Tecnicamente é um piercing, mas se assim pode ser chamado, deve-se antes atentar para uma diferença importante:
Enquanto o piercing tradicional possui a nessecidade de 2 furos, um para a entrada e outro para a saída da peça , o microdermal precisa de apenas 1.
Outra diferença, entre um piercing e o microdermal é o preço. O Microdermal costuma ser o dobro do preço de 1 piercing. Claro que depende da escolha do que será colocado. Mas para efeito comparitivo em material de mesmo valor, o preço é o dobro mesmo.
A cicatrização do microdermal é mais rápida do que a do Piercing.

A maior vantagem do microdermal é que por ser feito de duas bases e usar o sistema de tarracha, pode ser trocado sempre que o usuário desejar.

 É... com tantas diferença assim , é melhor você chamar o Microdermal de Microdermal e o piercing de piercing.

O preço de um microdermal, também está diretamente ligado a técnica usada para sua implementação; Existem no Brasil 3 tipos de  técnicas de microdermal bisturi, agulhas e  punchs .

Bisturi:
É uma técnica bastante traumática para a pele, pois é feito um corte na pele onde é introduzido a base do microdermal. Ainda se corre o risco da joia não se fixar corretamente e escapar da pele durante o processo de cicatrização.

Agulha : Tida como a técnica mais rápida, porém o risco de rejeição da peça tende a ser maior que na do Punch, pois a jóia ficará muito colada pele, causando-lhe traumas e tendências a quelóides.

Punch - Essa técnica, sem dúvidas é a melhor, nela são utilizados aparelhos para biópsias, de forma a retirar um pequeno pedaço cilíndrico da pele, onde será acomodado a base. O punch é pouco utilizado no Brasil, devido a seu preço de custo e dificuldade em se encontrar o tipo ideal para a microdermal.

O material usado na base da Jóia, pode ser tanto o aço cirurgico quanto o titânio. Desses dois materiais, o titânio é o mais indicado por ter baixa incidência de rejeição ( Nos EUA, calcula-se 2%). O grande problema do titânio, é ser um objeto raro aqui no Brasil e bem mais caro que o aço cirúrgico.

Microdermal na maça do rosto

Algumas cores do microdermal: A variedade de forma e cor são inúmeras e podem ser trocadas de acordo com o humor do usuário.

O brilho da varinha da tatuagem da fada Sininho ganha um "tudo a ver" com o uso do microdermal



Lindíssimo toque especial no olho de Hórus, feito com o microdermal.

O microdermal é um toque de classe na tatuagem, o importante é usar a imaginação e claro, procurar um profissional competente.